sexta-feira, 30 de julho de 2010
Maturidade camuflada
O suor denunciava a ansiedade.Senti saudades da época em que o meu maior desafio era pular de um balanço em movimento.
domingo, 25 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Capuz preto
Meus caros amantes do colchão,
Só há um bendito e verdaderio covarde
Que nosso espaço invade sem permissão.
Bandido, rouba a melhor coisa: O tempo vivido.
Não se deixe dominar ao fechar a janela da vida,
Por que secar ao luar se pode virar a noite em dia?
Assista, seu tempo esvair-se entre fronhas e colchão,
Mil coisas você faz, com certeza, à fazer um milhão.
Resista, seja ator e não platéia, motivo e não palmas,
Aproveite a vida, não se abandone junto a aurora
Mesmo sendo um quarto do dia este tempo já fora.
O sono é ilusão!
Corpo e a mente funcionam: pulmão bate, coração respira
E o sangue circula em ambos sem fechar os olhos,
Por que só eu finjo-me tonto nesta inerte escuridão?
Quero cantar os sonhos tidos e ouvir meu íntimo.
Não tente me convencer do conhecido,
Descanso não é preciso, tenho dito a este sono maldito!
Quando ele chega eu tento,agüento,
Mas por fim... Lamento...
Capuz preto, traiçoeiro
Vem...Roubar-me...
O que de mais...
Precioso...
Tenho...
Zzzz
Poema vencedor do 9º Concurso Literário de Crônica, Conto e Poesia da Academia Criciumense de Letras.
Só há um bendito e verdaderio covarde
Que nosso espaço invade sem permissão.
Bandido, rouba a melhor coisa: O tempo vivido.
Não se deixe dominar ao fechar a janela da vida,
Por que secar ao luar se pode virar a noite em dia?
Assista, seu tempo esvair-se entre fronhas e colchão,
Mil coisas você faz, com certeza, à fazer um milhão.
Resista, seja ator e não platéia, motivo e não palmas,
Aproveite a vida, não se abandone junto a aurora
Mesmo sendo um quarto do dia este tempo já fora.
O sono é ilusão!
Corpo e a mente funcionam: pulmão bate, coração respira
E o sangue circula em ambos sem fechar os olhos,
Por que só eu finjo-me tonto nesta inerte escuridão?
Quero cantar os sonhos tidos e ouvir meu íntimo.
Não tente me convencer do conhecido,
Descanso não é preciso, tenho dito a este sono maldito!
Quando ele chega eu tento,agüento,
Mas por fim... Lamento...
Capuz preto, traiçoeiro
Vem...Roubar-me...
O que de mais...
Precioso...
Tenho...
Zzzz
Poema vencedor do 9º Concurso Literário de Crônica, Conto e Poesia da Academia Criciumense de Letras.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
O inicio da corrupção
A história não havia acabado como fora escrita, estavam em protesto, um verdadeiro formigueiro:
- Descobri, descobri! Ela entrou afoita, empurrando as outras na tentativa de chegar num lugar alto.
- Olhe a educação... E descobriu o quê afinal? Falou uma vozinha irritada no meio do protesto.
- Descobri como a cigarra conseguiu sobreviver no inverno!
Nesse momento todas as formigas rebeldes silenciaram e viraram seus rostos para ouvi-la. Ela ainda estava ofegante, esperou alguns segundos, tomou fôlego e desembuchou tudo de uma só vez:
- A cigarra subornou uma de nossas operárias em troca de comida... É verdade, eu descobri.
Um suspiro ecoou por todo formigueiro e a formiga líder indignada apareceu entre o multidão com o dedo levantado:
- Mas isso não vai ficar assim... Contaremos tudo para Esopo!
- Descobri, descobri! Ela entrou afoita, empurrando as outras na tentativa de chegar num lugar alto.
- Olhe a educação... E descobriu o quê afinal? Falou uma vozinha irritada no meio do protesto.
- Descobri como a cigarra conseguiu sobreviver no inverno!
Nesse momento todas as formigas rebeldes silenciaram e viraram seus rostos para ouvi-la. Ela ainda estava ofegante, esperou alguns segundos, tomou fôlego e desembuchou tudo de uma só vez:
- A cigarra subornou uma de nossas operárias em troca de comida... É verdade, eu descobri.
Um suspiro ecoou por todo formigueiro e a formiga líder indignada apareceu entre o multidão com o dedo levantado:
- Mas isso não vai ficar assim... Contaremos tudo para Esopo!
Identidade
Disseram que ele tinha...
Os olhos e o nariz da mãe,
O sorriso do pai,
O andar do avô,
A paciência da avó,
O jeito de rir da tia.
Por fim,
Ele mesmo
Não sabia mais
Quem era.
Os olhos e o nariz da mãe,
O sorriso do pai,
O andar do avô,
A paciência da avó,
O jeito de rir da tia.
Por fim,
Ele mesmo
Não sabia mais
Quem era.
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