quinta-feira, 17 de junho de 2010

Alma Escrita

Ler minha alma,
será que alguém pode?

Estrofe por estrofe e as entrelinhas,
As rimas ,as quebras do ritmo
as melodias,curar minhas feridas

Dissolver o Veneno que corre em minhas veias
e apodrece em meu coração , que pouco pulsa
Ler meu romance, minha prosa, conto e poesia
ler meu destino, minhas cartas, bilhetes olhares

Sorver nos lábios a lágrima que corre minha bochecha
Encontrar as páginas ainda em branco
e escrever as mais doces palavras
as mais fortes emoçoes

E sem um ponto final guiar-me por caminhos da fantasia,
Por contors de fadas, eróticos.
Por Dramas, romances, comedias, ensaios.
Ir entre os autores conhecidos e desconhecidos

Roteiristas de cinema e astros da música
soprar palavras nas paisagens bucolicas
transformar-lhes em terras de travesseiros com retalhos coloridos
ir além de castelos e terras desconhecidas
desbravar mares, participar de orgias

Correr a noite , de mãos dadas na tarde
ver o céu azul ficar cinza, e deitado no chão
erguer minhas maos para o céu e desenhar com a ponta dos dedos
nuvens de utopia e sonhos de algodão doce

Será que viraria um best - seller?

3 comentários:

  1. segunda estrofe é a melhor....não sei dize pq...

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  2. Será que viraria um best - seller? ;)

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  3. Também gostei das primeiras estrofes. "Ler minha alma, quem pode?" se nem a gente mesmo sequer consegue. Ou consegue lê-la, mas a linguagem às vezes é tão imcompreensível que carece de tradução.:)

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