domingo, 20 de junho de 2010

Das Palavras Alheias

- Pouco café, muito açúcar.
Desenho bigornas de éter
enquanto bocejo vazios.
Amarro nossos cadarços
e sigo por destinos fugidios.
Contemplo a desmesura das begônias
em estado de paralisia cabalística.
Elas compartilham meticulosidades
com lençóis de outono
estendidos em setembro,
aleatoriamente.
E eu catalogarei calendários
quando alcançar tua casa.

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