domingo, 27 de junho de 2010

Filosofia gastronômica

Andei subestimando abobrinhas
E o tempo de cada coisa.
Os vapores, os sentidos,
O que é necessário para ceder.

Pratico minha mira no escuro,
Pesando anéis feitos de azul,
Mas nunca pude concluir
Porque os guardanapos são tão sérios.

As vidraças vestem persianas,
A gola pólo joga tênis,
Porque nem só de saltos altos
Vivem os egos.

2 comentários:

  1. A seriedade dos guardanapos é diretamente proporcional à altura dos saltos...ou não. E sim, Ana, as fotos são minhas. Gostou?

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